TRANSDUTOR DE POSIÇÃO TIPO TRU
(sensor resistivo universal)
INTRODUÇÃO. Com a criação
da linha de transdutores cuja corrente de saída depende apenas da
relação R2/Rt, independente do valor de Rt (v, esquema abaixo)
foi possível aumentar a versatilidade dos transdutores tradicionais
de posição tipo TDP
Figura 1
Esta documentação está dirigida às engenharias envolvidas com comutadores de grandes transformadores. Os transdutores de posição têm idêntica aplicação em todas as áreas onde seja necessário transmitir, por vias eletrônicas, as informações correspondentes a uma variação de posição (p. ex. elevadores, comportas, etc.).
O sinal de saída do transdutor (miliampéres CC proporcionais à relação R2/Rt) se destinará à ativação de:
-Instrumentos indicadores convencionais de bobina móvel.
-Indicadores digitais de posição.
-Centros de controle e processamento de dados.
CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS. Além da possibilidade de funcionamento com qualquer divisor potenciométrico resistivo, coerente com o que se sugere na figura 1, deverão ser destacados:
-Proteção contra ruptura dos condutores
do sensor. Nos transdutores da linha TRU, a ruptura dos condutores
do sensor, não representa risco para a integridade do transdutor
e periféricos.
A tabela que se segue mostra como se comporta a corrente de saída, nas sete situações possíveis de ruptura dos condutores do sensor: (v. fig. 1)
RUPTURA / CORRENTE DE SAÍDA(*)
6-7-8 / nmi
6-7 / nmi
7-8 / nmi
6-8 / nmi
6 / nma
7 / nmi
8 / nmi
(*) nma = NOMINAL MÁXIMA
(*) nmi = NOMINAL MÍNIMA
Do ponto de vista elétrico, os transdutores TRU foram concebidos para atender condições extremas de surtos de tensão, frequentemente presentes nas redes de alimentação auxiliar de subestações e usinas geradoras.
OBSERVAÇÃO. Com o intuito de garantir a isolação galvânica disponível, o projeto dos transdutores TRU não incorporou um ponto de aterramento. Este aspecto não afeta a imunidade a surtos acima descrita.
Do ponto de vista mecânico, foram projetados para assegurar imunidade a choques e vibrações, o que os torna adequados para instalação direta em grandes transformadores , geradores e qualquer equipamento sujeito a manuseio mecânico rude. Estão disponíveis em gabinete DIN de plástico ABS preto. (v. fig.2).
O transdutor é um dispositivo com saída constante de corrente, de modo que serão compensadas automàticamente as eventuais variações da resistência total do circuito de saída.
A independência entre corrente de saída e carga nos bornes 9-10 acha-se assegurada até o limite especificado para essa carga. A variação da resistência dos cabos nesses bornes, ou a modificação da quantidade e tipo dos instrumentos alimentados pelo transdutor, não influem no valor da corrente de saída, desde que permaneça respeitado o limite máximo da carga dado pela expressão:
Cm [W] = 20.000/Is
onde: Cm é a carga máxima tolerável pelo
transdutor para garantir independência
entre corrente de saída e carga.
Is é a corrente máxima de saída em
miliampéres.
DADOS TÉCNICOS.
CIRCUITO DE ENTRADA
Grandeza de medição: tensão.
OBSERVAÇÃO: A faixa da corrente de saída define a nomenclatura de tipos dos transdutores de posição. Ver exemplos abaixo:
FAIXA(mA) DESIGNAÇÃO
0-1.................TRU 01
0-10................TRU 010
4-20................TRU 420
-1...+1...........TRU + 1
Classe de precisão ± 0,5%
Linearidade ± 0,5%
(referidas ao fim da escala e ao longo desta)
Reprodutibilidade: ± 0,2%
Influência da temperatura: 0,2%/10 ºC
(referência 25 ºC);
Ondulação residual: 2%;
Tempo de resposta: 40 ms;
Condições climáticas:
operação 0......50 ºC
armazenagem e transporte -25...+70 ºC
umidade relativa 75% (média anual)
CONSTRUÇÃO E MONTAGEM.
Gabinete: DIN plástico ABS preto.
Montagem: Fundo de painel.
Posição de montagem: qualquer.
Fixação: Por parafusos ou trilhos DIN
Bornes: externos de parafuso para cabo máx. 2,5 mm2.
Grau de Proteção: IP-40
Massa 0,5 kg.
ASPECTOS ELÉTRICOS.
Ensaio de impulso 5 KV - 1,2/50 µS (IEC 255-5)
Ensaio de Surto: 2,5 KV onda 1 MHz (ANSI C37 90a).
Ensaio de tensão aplicada: 2,0 KV 60 Hz, 1 min
Alimentação: Preferencialmente
CA 127 ou 220 V e CC 125 V
Sob consulta, serão cogitados outros valores de tensão de alimentação.
ATENÇÃO! Para os equipamentos previstos com alimentação CC, é comum que o cliente não disponha de baterias por ocasião dos ensaios preliminares que antecedem a instalação no campo. Nesta condição, a fonte CC deverá ter ondulação máxima de 10% na tensão de saída, caso contrário, há sério risco de danos ao equipamento.
Consumo: CA 10 VA; CC 5 W.
INFORMAÇÕES PARA ENCOMENDA.
Tendo em vista a forma como foi concebido o projeto, não se torna necessário especificar o divisor potenciométrico.
Para que haja uma coerência entre o relatório de ensaios e a primeira situação de operação do equipamento, recomenda-se entretanto, que o divisor seja mencionado.
Dados essenciais:
-TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO
-CORRENTE DE SAÍDA
OBSERVAÇÕES.
-Para os ítens aplicáveis, este equipamento atende às normas:
ANSI-C 39.1-1981
ANSI-C37.90a-1974
IEC-255-5-1978
Bibliografia
site: http://www.loefer.com.br/idioma/portugues/luso.tru.html
site: http://www.loefer.com.br/idioma/portugues/TDP.html