Pimenta nos olhos dos outros é (refresco|água) Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Cacarejar e não botar ovos. Não há parto sem dor Casamento e mortalha no céu se talha. Fortuna Perdida? Nada se perdeu...Coragem perdida? Muito se perdeu...Honra perdida? Pede o guloso para o desejoso Não há amor como o primeiro Criou a fama e deite na cama Com papas e bolos se enganam os tolos Muito se engana quem cuida Uma desgraça nunca vem só Cada panela tem a sua tampa O pior cego é o que não quer ver. Perdido por cem, perdido por mil. A fome faz sair o lobo do mato. Sol e chuva, casamento de viúva. Tempo é dinheiro No aperto e no perigo se conhece o amigo Onde o galo canta, almoça e janta. Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa. Quando um burro fala o outro abaixa a orelha. Os maiores venenos estão nos menores frascos. O seguro morreu de velho Deus dá nozes a quem não tem dentes. Macaco velho não mete a mão em cumbuca. A fome é a melhor cozinheira. A necessidade e a fome aguçam o engenho. Entre marido e mulher, não se mete a colher. Cada maluco com sua mania. Nem todas as verdades se dizem Deus escreve por linhas tortas Zebra sem lista é cavalo Quem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto lembra que aborrece. Dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus Lua com circo traz água no bico. Em briga de marido e mulher não se mete a colher. Para a fome não há pão duro Por fora bela viola, por dentro pão bolorento. A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata. De noite todos os gatos são pardos. Há mais marés que marinheiros. Filho de peixe, peixinho é. O trabalho dá saúde Vão-se os anéis e ficam-se os dedos Com vinagre não se apanham moscas Olha para ti e fica-te por aí Quem não pode arreia Viver é como desenhar sem borracha. Besteira pouca é bobagem. Antes cegues que mal vejas Boi velho gosta de erva tenra. Quem muito escolhe pouco acerta O dinheiro fala todas as línguas. Barcos virão, novas trarão. Quem tem cem mas deve cem pouco tem O hábito não faz o monge. Por morrer uma andorinha não acaba a primavera. Débito é assim mesmo: ou você liquida com ele ou ele liquida com você. Ao pobre não prometas e ao rico não devas. Todos os caminhos vão dar a Roma Casa onde entra o sol não entra o médico A preguiça é a mãe de todos os vícios Quem anda de boca aberta, ou entra mosca ou sai asneira. O homem é fogo, a mulher estopa, o diabo assopra. Primeiro a obrigação, depois a devoção. Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje Antes a morte que tal sorte Homem com homem, mulher com mulher, faca sem ponta, galinha sem pé. Não faça aos outros o que não queres que te façam. Galinha velha é que dá bom caldo. Em festa de macaco inhambu não pia Quem espera sempre alcança. Por pouca saúde, mais vale nenhuma. Nem contas com parentes nem dívidas com ausentes Amigos de todos, amigo de ninguém. Trabalho de menino é pouco, quem não o aproveita é louco. Quem bem vive bem morre Quanto mais alto se sobe de mais alto se cai Quem se mete em atalhos mete-se em trabalhos Onde não entra o sol, entra o médico. Ler e não entender é negligenciar. Erva ruim a geada não mata. Com a verdade me enganas Cesteiro que faz um cesto faz um cento. A verdade fala pela boca dos pequenos. Quem entra na chuva é pra se molhar Guarda que comer, não guardes que fazer Quem vive na ignorância, aporta na escuridão. Quem paga adiantado é mal servido Jogo e bebida, casa perdida. Quem casa não pensa, quem pensa não casa. Mordedura de cão cura-se com o pêlo do mesmo cão Burro velho não tem andadura e se tem pouco dura O que o berço dá, só a cova tira. Quem chora, sente. Nem só de pão vive o homem O que é barato sai caro Quem procura acha Gaba-te, cesto, que vender-te quero Quem espera por sapatos de defunto, toda a vida anda descalço. Quem sai aos seus não degenera. Os olhos pedem mais do que a barriga agüenta Quem não deve não teme Nem oito nem oitenta A dor ensina a gemer. Quem tem calos não se mete em apertos Boca que apetece, coração padece. O homem põe e Deus dispõe Cada um é como cada qual, e cada qual é como é. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Baleias no canal, terás temporal. Antes que o mal cresça, corte o mal pela raiz. Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu. A ambição cerra o coração. Praga de urubu não mata cavalo gordo. Ninguém diga desta água não beberei (e deste pão não comerei) Palavra de rei não volta atrás Para baixo todo santo ajuda, para cima toda coisa muda. O pão do pobre cai sempre com a manteiga para o lado de baixo. Querer é poder Quem se faz de cordeiro será comido pelo lobo. O mal dos outros é consolo de parvos Um burro carregado de livros não é doutor. Cada qual é para o que nasce Deus escreve certo por linhas tortas. As mais belas flores também murcham. Para frente é que se anda Quem assim fala não é gago. Deus nunca fechou uma porta que não abrisse outra. Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha. Quem não trabalha não come Comer e coçar, é só começar. O prometido é devido. Falai no mau que ele sempre aparece Sempre existe um chinelo velho para um pé torto Ninguém acredita em um mentiroso mesmo que esteja falando a verdade Mais vale pouco que nada Em pouco muito se diz Cada um come do que faz Olho por olho, dente por dente. Casa de ferreiro, espeto de pau. Burro velho não perde a mania. O que é doce nunca amargou A sorte de uns é o azar de outros Barriga cheia, companhia desfeita. A água silenciosa é a mais perigosa. Ninguém é bom juiz em causa própria Cada um que se governe Avô rico, filho nobre e neto pobre. Em festa de macaco inhambu-chitão não pia. Mulher honrada não tem ouvidos. Filha, pretendentes à porta. Quem desdenha quer comprar. Quem o feio ama, bonito lhe parece. Casamento, apartamento. Cada coisa no seu lugar Quanto maior a altura maior o tombo. Quem vai ao mar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento. Perde-se o velho por não poder e o novo por não saber Não há pior cego que o que não quer ver Peixe não puxa carroça Se conselho fosse bom mesmo, ninguém dava de graça. Da mão à boca vai-se a sopa Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso. Quando a esmola é grande, o pobre desconfia. O que arde cura o que coça sara e o que aperta segura. Burro carregado de livro é doutor. Dos fracos não reza a história Muitos cozinheiros estragam a sopa Quem muito padece, tanto lembra que aborrece. Quem está no convento é que sabe o que lhe vai dentro O ótimo é inimigo do bom Cada um come do que gosta Contra fatos não há argumentos Ninguém é profeta na sua terra Não chame o papagaio de meu louro. Gato escaldado tem medo de água fria. O sol nasce para todos. Passarinho que anda com morcego acaba dormindo de ponta cabeça. O macaco só vê o rabo do outro. Quem conta um conto aumenta um ponto. Importante é não dizer, não importa. Pra quem é, bacalhau basta. Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que eles. Com os males dos outros passo eu muito bem. Todo o burro come palha, a questão é saber dar. Cutucar a onça com a vara curta. Com o fogo não se brinca A galinha do vizinho é sempre mais gorda do que a nossa. Em casa de ferreiro, espeto de pau. Pra burro velho, capim novo. Toda brincadeira tem sempre um pouco de verdade Quem não tem cabeça para pensar, tem pernas para andar. Guardar hoje, para ter manhã. Impossível é, achar agulha no palheiro. Cada um sabe as linhas com se cose Pimenta nos olhos dos outros não dói. Quem sabe, sabe! Quem não sabe, aprende. O que é nosso vem parar-nos à mão Quem é vivo sempre aparece Amor com amor se paga. Em Agosto toda a fruta tem gosto Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. De grão em grão a galinha enche o papo. Quem morre de véspera é peru de Natal. Papagaio come milho, periquito leva a fama. Gaba-te cesta que vais à feira. O olho do dono é que engorda o cavalo. Ninguém perde que outro não ganhe Palavras ocas ou loucas, orelhas moucas. Sempre se espera pela pior figura Depressa e bem não há quem Em Abril, carrega a velha o carro e o carril. Quem se mete em atalhos não se livra de trabalhos Não há mal que perdure, não há dor que não se cure. Se Maomé não vai até a montanha, a montanha vai até Maomé. Fia-te na virgem e não corras De manhã é que começa o dia Mais vale um ano à volta que nunca a casa Só a morte não tem remédio A montanha pariu um rato. Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo. O que não tem remédio remediado está Macaco velho não põe a mão em cumbuca. Ser mãe é padecer no paraíso Gaivotas em terra, tempestade no mar. Quem te cobre que te descubra A boda e a batizado, não vá sem ser convidado. Ler é saber. Só vemos os argueiros nos olhos dos outros Quem vai à guerra dá e leva Na primeira quem quer cai; na segunda cai quem quer; na terceira quem é parvo. Santo de casa não faz milagre De Espanha nem bom vento nem bom casamento. Entre mortos e feridos alguém há de escapar Candeia que vai à frente alumia duas vezes. Quem muito fala pouco acerta. Cachorro velho não aprende truque novo. Antes dentes que parentes Ódio velho não cansa Boi em terra alheia é vaca. Quem não ajuda não atrapalha O futuro a Deus pertence Quem mais tem mais quer. O bom médico é o do terceiro dia. Morreu o bicho, acabou-se a peçonha. Quem tem pressa come crua Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza. O silêncio é de ouro. Quem nasceu pra dez réis não chega a vintém Festas acabadas, músicos a pé. Cria fama e deita-te na cama. É de verde que se torce o pepino A pensar morreu um burro Uma mão lava a outra. Quem tem boca vai a Roma. Quem não sabe fazer nem ensinar, administra. Antes tarde do que nunca. Mais vale cair em graça do que ser engraçado. Não há bem que sempre dure nem mal que não acabe Feliz como porco depois da festa. Devagar se vai ao longe. Chuva de São João, tira vinho e não dá pão. Não há carne sem osso; não há nada que não tenha suas dificuldades. Cada um sabe onde lhe aperta o sapato. O sol quando nasce é para todos A boca do ambicioso só se fecha com terra de sepultura. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Grande nau grande tormenta O barato sai caro. Quem diz o que quer, ouve o que não quer. Em tempo de guerra mentira é como terra. Boca calda é ouro Irmão de barqueiro não paga passagem. Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele Amigos, amigos negócios à parte. Não se deve dar pérolas aos porcos. Mulher e cachaça em toda parte se acha. Rir é o melhor remédio Não se fala de corda em casa de enforcado. A função faz o órgão. Quem sofreu o mal pode esquecê-lo, mas quem o fez nunca se esquece. Ajuda-te que Deus te ajudará. Juntam-se as comadres, descobrem-se as verdades. Não é por muito madrugar que amanhece mais cedo Mais vale uma palavra antes que duas depois Quem corre por gosto não se cansa Quem o alheio veste, na praça o despe. Morra Marta, morra farta. Em casa de papudos, não se fala em papos. Um olho no burro e outro no cigano De tostão em tostão vai-se ao milhão. Azar no jogo, sorte no amor. Quem casa quer casa. Quem espera desespera. Mesa sem pão é mesa de vilão Nem sempre sardinha, nem sempre galinha. Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar. A pressa é inimiga da perfeição. Em tempo de guerra não se limpam armas Quem tem cu tem medo Nem tudo o que vem à rede é peixe Quem tarde vier comerá do que trouxer Não vá de encontro à maré As coisas boas da vida, ou são pecado ou engordam. O tempo cicatriza as feridas do corpo e da alma. Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas. As rosas caem os espinhos ficam atrás de mim virá que de bom me fará É como a (Dita) tudo o que vê, tudo cobiça. Chutar cachorro morto é fácil. Lobo com pele de cordeiro. Gaba-te, cesta, que vais à vindima. Você levou gato por lebre. Madruga e verás trabalha e terás Um é pouco, dois é bom, três é demais. Pra baixo todo santo ajuda. De poeta, medico e louco, cada um tem um pouco. Depois da tempestade vem a bonança. A consciência tranqüila é o melhor remédio contra insônia. De pequenino se torce o pepino. As palavras voam, a escrita fica. Macaco que muito meche quer chumbo. Cada um (trata|sabe) de si e Deus de todos Trigo e gratidão só crescem em boa terra e em boa alma Quem nasceu para burro nunca chega a cavalo Boi em terra alheia vira vaca. Estar na igreja e não vê santos Quem sabe faz, quem não sabe ensina. Quem nasceu para a forca não morre afogado O pior surdo é o que não quer ouvir. Fale bem dos seus amigos, dos inimigos não diga coisa alguma. Preso por ter cão, preso por não ter. Quando a razão fala presta atenção no que diz. Há males que vem para o bem. O trabalho não mata ninguém Pretensão é água benta cada um tem quanto quer. Desconfiar de homem que não fala e de cão que não ladre. Para bom entendedor meia palavra basta. Quem promete deve Cada ovelha com sua parelha Guardado está o bocado para quem o há de comer. Comer e o coçar é só começar Não dá quem tem, dá quem quer bem. Junto da urtiga, nasce a rosa. Quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso Quem é amigo de todos não o é de ninguém Antes aqui que na farmácia Quem semeia vento colhe tempestade Boa é a demora, que torna o caminho seguro. Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer. Vaso ruim não quebra Cada macaco no seu galho. De médico e de louco, todos temos um pouco. Quem ri por último ri melhor. Pior a emenda que o soneto. Faz o que te digo e não o que faço Muito esquece a quem não sabe Quem casa quer casa, longe da casa onde casa. Não há bela sem senão. A morte não escolhe idades. Deus me dê paciência e um pano para a embrulhar. Enquanto há vida, há esperança. O corno é sempre o último, a saber. Quando dois búfalos lutam, quem sai mal é o capim. Quem não trabuca não manduca A apressada pergunta, vagarosa resposta. Coma para viver, não vivas para comer. Nunca deites foguetes antes da festa Quem avisa amigo é. Boi solto lambe-se todo. Montou no porco. Em casa onde não tem pão, não tem paz. Galinha cedo procura o poleiro Vamos em frente que atrás vem gente Contas são contas Os cães ladram e caravana passa. Quem fica até o fim da festa não presta A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina. Galinha de campo não quer capoeira. Quem é bom já nasce feito Se o gato não come o bife, ou o gato não é gato, ou o bife não é bife. Roupa suja se lava em casa Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota. Boi sonso é que arromba o curral. Casa roubada, trancas à porta. Homem pequenino, malandro velhaco ou dançarino. Se Deus o marcou, defeito lhe achou. Diz com quem andas, que eu te direi quem és. Antes que cases vê o que fazes Quem vai ao mar avia-se em terra Quem escuta, de si ouve. Mãos frias coração quente. Se deres as costas à luz, nada mais verá do que sua própria sombra. Não se malha em ferro frio Se os "ses" fossem feijões, ninguém morria de fome. Não alimentes burros a pão-de-ló Pau que nasce torto morre torto. Boi de guia é que bebe água limpa. O barulho não faz bem e o bem não faz barulho. Aquilo que sabe bem ou faz mal ou é pecado Diga-me com quem andas que eu direi quem és. Quem canta seus males espanta. Sapo de fora não chia Boi sonso, chifrada certa. Casarás e amansarás. Para grandes males, grandes remédios. Galinha vesga cedo procura o poleiro. Quem (faz o que pode|dá o que tem) a mais não é obrigado Filhos criados, trabalhos dobrados. O esperto só acredita em metade, e o gênio sabe em que metade deve acreditar. O que arde cura Não há bela sem senão, nem feia sem sua graça. Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de prisão. Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima. A mentira tem pernas curtas. Quem corre por gosto não cansa. Quem não semeia não colhe Quem casa um filho perde o filho; quem casa uma filha ganha um filho. De médico, de sábio e de louco todos temos um pouco. Barriga inchada não é fartura. O segredo é a alma do negócio Não coloque o carro na frente dos bois. Os melhores perfumes estão nos menores frascos. Não jogar pérola aos porcos. Trabalhar para aquecer, é melhor que morrer de frio. Mal com ele pior sem ele. Rei tem que ter coroa Tanto é ladrão o que vai à vinha como o que fica à porta. Quem não vê não peca. Diz o roto ao nu "Porque não te vestes tu?”. A água corrente não mata a gente. A esperança é a última que morre. Não há duas sem três. Mais vale ficar vermelho cinco minutos, que amarelo toda a vida. Quem tem burro e anda a pé mais burro é Quem não se enfeita por si se enjeita Nem tanto ao mar nem tanto a terra. Em rio com piranha, jacaré nada de costas. Não há nada como um dia depois do outro Menino farto não é comedor Melhor perder um minuto da vida que a vida em um minuto. O que não mata, engorda. As boas contas fazem os bons amigos. Quem não tem cão, caça com gato. Traste que não parece com o dono é furtado De boas intenções o inferno está cheio. Quem não sabe é como quem não vê Mais vale só do que mal acompanhado. Com direito do teu lado nunca receies dar brado Tudo se perdeu Não vendas a pele do urso antes de o matar. Antes morrer de azia do que de barriga vazia. Muito alcança quem não cansa Não há mal que sempre dure nem bem que sempre perdure O sábio não diz o que sabe, o tolo não sabe o que diz. Quem brinca com o fogo queima-se Deus o deu, Deus o levou. Queres um conselho, pede-o ao velho. Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti Patrão fora, dia santo na loja. Quem muito fala pior ouve A fruta proibida é a mais apetecida. A roupa suja lava-se em casa Prenda as cabras, que os bodes estão soltos. Devagar com o andor que o santo é de barro Eu quero, eu posso, eu sou! Com mulher louca, andem as mãos e cale-se a boca. Cada um a seu dono Quem tem telhado de vidro não joga pedras no vizinho Quem não tem cão caça com gato As fezes são a mesma, as moscas é que mudaram. Não cortar a pata do burro por um único coice. Goiaba na beira de estrada, ou é verde ou esta bichada. Não há mal que o tempo não cure Passado três, um gato vira tigre. Falar mal dos outros é fácil, difícil é falar bem. Mais vale um mau acordo que uma boa sentença Quem boa cama faz nela se deita O mal está nos olhos de quem o vê No meio é que está a virtude. Perguntar não ofende Boa romaria faz, quem em casa fica em paz. O que tu sabes já eu me esqueci Falar do mau, apontar o pau. Desgraça pouca é bobagem. O dinheiro não dá a felicidade, mas ajuda muito. Está na hora da onça beber água. Uma mão lava a outra e ambas lavam a cara. Onde canta galo não canta galinha A ignorância da lei não desculpa a ninguém. Canja de galinha não faz mal a ninguém Quanto mais me bates mais gosto de ti Mais vale um pássaro na mão do que dois voando. Quem não deve não tem. A ocasião faz o ladrão. Vozes de burro não chegam aos céus Não há fumo sem fogo. Não corrigir nossas faltas é o mesmo que cometer novos erros Cada qual com seu igual (no seu lugar) A cobra vai fumar. A corda faz a velha gorda e a menina formosa. A felicidade é algo que se multiplica quando se divide. A minha liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros. A noite é boa conselheira A união faz a força. Ainda que sejas prudente e velho, não desprezes o conselho. Antes que o mal cresça, corta-lhe a cabeça. Antes quebrar que torcer Antes um cachorro amigo que um amigo cachorro. Ao diabo e à mulher nunca falta que fazer Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam. As aparências enganam. Até ao lavar dos cestos é vindima Quem jura é quem mais mente. A instrução é a luz do espírito. Um dia da caça, o outro do caçador. Quem quer vai, quem não quer manda. Com coisas sérias não se brinca Depois de fartos, não faltam pratos. Burro velho não ganha andadura A verdade gera o ódio Manda quem pode, obedece quem deve. Não há regra sem exceção. As aparências iludem. Para o bom entendedor meia palavra basta Cada um a seu modo Quem meu filho beija minha boca adoça Por bem fazer mal haver Para muito sono toda a cama é boa Quando um não quer, dois não discutem. Esta vida é dois dias e o Carnaval são três Com tempo tudo se cura A galinha que canta como galo corta-lhe o gargalo. Para quem é, bacalhau basta. O homem prevenido vale por dois. Quem primeiro se queixa foi quem atirou a ameixa Rei morto, rei posto. Não há crime sem lei Os opostos se unem Paga o justo pelo pecador Mato tem olhos, paredes tem ouvidos. Quem vai à feira perde a cadeira Águas passadas não movem moinho. Muito se engana quem julga Boda molhada, boda abençoada. Cão de caça vem de raça. Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto. Uma andorinha só não faz, verão. Por uma besta dar um coice não se lhe corta uma perna Quem pergunta quer saber Quem ama o feio, bonito lhe parece. Macaco que muito pula quer chumbo. Deus dá a farinha e o diabo fura o saco. Vassoura nova é que varre bem Quem procura sempre acha, se não um prego, uma tacha. Mais vale um gosto na vida que (dez reis|seis vinténs) na algibeira Focinho de porco não é tomada. Mais vale rico e com saúde do que pobre e doente. Quem muito espera desespera A ociosidade é mãe de todos os vícios Deus dá o frio conforme o cobertor O saber não ocupa (espaço|lugar) Longe da vista, longe do coração. Caiu do cavalo. Tudo que não mata engorda Os amigos são para as ocasiões Touro em pasto alheio é vaca Cautela e caldo de galinha nunca fez mal a ninguém Camarão que dorme a onda leva. A ignorância é o pior de todos os males. É de pequeno que se torce o pepino. Quando se faz uma panela faz-se um testo para ela Briga de marido e mulher, ninguém mete a colher. Ovelha negra da família. Muito riso pouco sizo. No poupar é que está o ganho Não te metas no que não te diz respeito Ir à lã e ser tosquiado. A intenção é que conta. Depressa e bem, (há pouco quem|ninguém). Casa de esquina, ou morte ou ruína. Tal pai, tal filho. Para quem sabe ler, pingo é letra. Quem dorme com criança acorda molhado Quem não chora não mama Ninguém nasce sabendo Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Laranja na beira de estrada ou é azeda ou tem marimbondo no pé. Falar é prata, calar é ouro. Ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto. Quem nada não se afoga A corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Gente tola e touros: paredes altas. Não se deve dar pérolas aos porcos Saco vazio não para em pé Antes a minha face com fome amarela, que vermelha de vergonha. Ao rico não faltes, ao pobre não prometas. Para pé torto, só chinelo velho. O que os olhos não vêem, o coração não sente. As más notícias chegam depressa O seu a seu dono Mais vale prevenir que remediar Não é com vinagre que se apanha moscas. Panela que muitos mexem, não toma tempero. Quem ama a rosa suporta os espinhos. Feliz no jogo, infeliz nos amores. Existem pessoas que nascem sorrindo, vivem fingindo e morrem mentindo. As palavras (ou a conversa) são como as cerejas, vêm umas atrás das outras. Quanto mais depressa mais devagar Velhos são os trapos O burro acredita em tudo o que lhe dizem. Em boca fechada não entra mosca. Água e vento são meio sustento Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia Burro velho não aprende línguas Burro velho não toma ensino. De cruzeiro em cruzeiro, se faz um milheiro. Deus ajuda a quem cedo madruga. Dinheiro não traz felicidade É difícil agradar a Gregos e Troianos. Em casa onde não haja pão, todos ralham e ninguém tem razão. Em outubro manda o boi para o palheiro e o barco para o muro. Em tempo de guerra, urubu é frango. Em terra de cego quem tem um olho é rei. Entradas de leão, a saídas de cordeiro. Estar na horta e não ver as couves. Fez do lobo o guardião de ovelhas. Há males que vem por bem. Há remédio para tudo menos para a morte. Jacaré parado vira bolsa. Jacaré que fica parado vira bolsa. Julga o ladrão que todos o são Lembra aos rapazes o que ao diabo esquece. Lua nova trovejada, trinta dias de molhada. Mais vale amigo na praça que dinheiro na caixa. Mais vale burro vivo que sábio morto. Mais vale um pé no travão que dois no caixão Mal por mal, antes na capela do que no hospital. Mãos frias, coração quente (amor ardente| amor para sempre). Mate dois coelhos com uma cajadada só. Misturar alhos com bugalhos. Muito come o tolo mas mais tolo é quem lhe dá Muito custa a um pobre viver e a um rico morrer. Não há fome que não (traga|dê em) fartura Não há fome sem fartura. Não há galinha gorda por pouco dinheiro Não há rosas sem espinhos Ninguém melhor ajuda o pobre, que o pobre. Ninguém quer ser velho nem morrer novo No melhor pano cai a nódoa. Nuvem baixa, sol que racha. O bom filho à casa torna O casamento e a mortalha no céu se talha O olho do dono engorda o cavalo O poder mostra o que o homem é O que é bom acaba depressa O saber não ocupa lugar O seguro morreu de velho e o desconfiado ainda está vivo. Onde ha fumaça, há fogo. Os extremos tocam-se Os últimos serão os primeiros. Pai rico, filho nobre, neto pobre. Panela velha é que faz boa comida. Para morrer basta estar vivo Passarinhos e pardais, não são todos iguais. Pedra que rola não cria limo. Pela boca morre o peixe. Presunção e água benta, cada qual toma a que quer. Quando a cabeça não pensa o corpo padece. Quando a esmola é grande até o santo desconfia. Quando pobre come frango, um dos dois está doente. Quando um não quer dois não brigam. Quanto maior é o coqueiro maior o tombo do coco. Quem a alto sobe de alto cai quem acha guarda Quem cala consente. Quem comeu a carne que roa os ossos Quem está na chuva é pra se molhar Quem foi pra Portugal perdeu lugar Quem não tem pano não arma tendas Quem não tem vergonha, todo o mundo é seu. Quem parte velho paga novo Quem quebra o galho é macaco gordo. Quem quer festa, sua-lhe a testa. Quem sabe sorrir, sabe viver. Quem tudo quer nada tem Quem tudo quer tudo perde Quem vai à guerra dá e leva. Quem vai ao mar perde o lugar Quem vê cara não vê coração Rapadura é doce, mas não é mole não. Recordar é viver Religião, Cor e Política, não se discute. Ri melhor quem ri por último Saco cheio não verga São mais as vozes que as nozes Sentir-se como peixe fora d’água. Sou homem e tudo o que é humano me diz respeito Um homem prevenido vale por dois. Vai muito do dizer ao fazer Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades. Só trabalha quem não sabe fazer mais nada Nem tudo o que reluz é ouro. Semeia e cria, (viverás com|terás) alegria. Quando o gato sai, os ratos fazem a festa. Tudo vale a pena quando a alma não é pequena Palavra puxa palavra Quem pode manda, quem não pode faz. Cão que ladra não morde. Quem tem padrinho rico não morre pagão O que o berço dá só a tumba tira Cavalo dado não se olha os dentes. A ignorância é a mãe de todas as doenças. Se não tens o que gostas, gosta do que tens. O que arma a esparrela muitas vezes cai nela Roma e Pavia não se fizeram em um dia. As cadelas apressadas parem cães tortos Com vinagre não se apanha mosquitos. A alegria atrai simpatia. Quem pariu Matheus que o balance É mais fácil um camelo entrar num buraco de agulha, que um rico entrar no reino do céu. Não há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiça. Ovelha que berra, bocado que perde. Quem desconfia de tudo, adivinha metade. A palavra é de prata e o silêncio é de ouro Quem dá aos pobres, empresta a Deus. Quem porfia, mata caça. Homem prevenido vale por dois. Quem tem capa sempre escapa Se o trabalho dá saúde, que trabalhem os doentes. Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não sabe da arte. Mãos quentes, coração frio amor vadio. Tristezas não pagam dívidas Quem quer agradar a todo o mundo, no fim não agrada a ninguém. Falem mal, mas falem de mim. Lua deitada, marinheiro de pé. Amigos dos meus amigos, meus amigos são. Animal que urina para trás, coloca o dono para frente. Na cama que farás, nela te deitarás. Uma andorinha só não faz verão Voz do povo é voz de Deus Fidalguia sem comodoria é gaita que não assobia. Quem não arrisca não petisca. Gostos não se discutem Quem com ferro fere, com ferro será ferido. Um gambá cheira o outro. Muita gente junta não se safa Muita parra pouca uva Amigo não empata amigo Mal por mal, venha o Diabo e escolha. Quem não tem dinheiro não tem vícios Longe dos olhos, longe do coração. Hoje por mim, amanhã por ti. Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei. Trabalhando só pelos bens materiais construímos nós mesmos nossa prisão. Antes só que mal acompanhado. Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. Quem não come por ter comido, o mal não é de perigo. Todo o homem tem o seu preço Ladrão não rouba a ladrão. Quem diz as verdades, perde as amizades. Quem (torto nasce|nasce torto), tarde ou nunca se endireita. Os homens não se medem aos palmos Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão Quando um cai todos o pisam Desculpa de aleijado é muleta.