Universidade Federal do Paraná

Setor de Tecnologia

Departamento de Engenharia Elétrica

 

  Turno Noturno do Curso de Engenharia Elétrica

Ênfase em Engenharia de Sistemas Eletrônicos Embarcados

 

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Ênfase em ENGENHARIA DE SISTEMAS ELETRÔNICOS EMBARCADOS

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PPP - Projeto Político-Pedagógico Vol.2

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Referências

 

 


O que são Sistemas Eletrônicos Embarcados?
A expressão em inglês Embedded Electronic System costuma ser traduzida para o português como sistema eletrônico embarcado, ou sistema eletrônico embutido. Esta denominação genérica indica um sistema eletrônico que tem como base um microprocessador, mas que diferentemente de um computador para uso genérico, possui um software completamente dedicado ao dispositivo ou sistema que ele controla. Assim sendo, ao contrário dos computadores de propósito geral, como o computador pessoal, um sistema embarcado realiza um conjunto de tarefas pré-definidas, geralmente com requisitos específicos. Já que o sistema é dedicado a tarefas específicas, através de técnicas adequadas pode-se aperfeiçoar o projeto, conduzindo à redução do tamanho, dos recursos computacionais e do custo do produto final.

Exemplos de Sistemas Eletrônicos Embarcados:
São exemplos de sistemas eletrônicos embarcados os seguintes equipamentos:

• Telefones celulares e centrais telefônicas;
• Equipamentos para a montagem de redes de computadores, como roteadores, hubs, switches, firewalls e Access Point WiFi;
• Modems ADSL e de PLC (Power Line Communication);
• Controlador de injeção eletrônica de combustíveis para motores à explosão, a gasolina, a óleo Diesel ou bio-Diesel ou sistemas multicombustível (Flex Fuel);
• Controladores da tração, acionadores de air bags e sistemas anti-bloqueio dos freios (freios ABS) em automóveis, motocicletas, ônibus e caminhões;
• Equipamento de geolocalização (GPS) e de rastreamento de veículos e cargas;
• Calculadoras eletrônicas e agendas eletrônicas de bolso;
• Controladores eletrônicos de eletrodomésticos, como fornos microondas, máquinas de lavar e também dos refrigeradores e aparelhos de ar condicionado mais modernos;
• Aparelhos de TV com controle remoto, CD players, DVD players e Blue-Ray Disc players;
• Equipamentos médicos;
• Alarmes programáveis para residências e comércio;
• Videogames;
• Receptores de TV por satélite e de TV por cabo coaxial;
• Televisores digitais com telas a LCD ou plasma e monitores de computador de LCD;
• Robôs industriais.

Breve histórico dos Sistemas Eletrônicos Embarcados:
Nos primeiros anos dos computadores digitais na década de 1940, os computadores eram por vezes dedicados a uma única tarefa. Eram, entretanto, muito grandes para serem considerados embarcados. O conceito de controlador programável foi desenvolvido algum tempo depois. O primeiro sistema embarcado reconhecido mundialmente foi o Apollo Guidance Computer, desenvolvido nos EUA por Charles Stark Draper no MIT para a NASA. O "computador de guia", que operava em tempo real, era considerado o item eletrônico mais arriscado do projeto Apollo. No projeto desenvolvido pelo MIT foram usados circuitos integrados monolíticos para reduzir o tamanho e peso do equipamento e aumentar a sua confiabilidade.

O primeiro sistema eletrônico embarcado que foi produzido em grande quantidade foi o computador guia do míssil nuclear norte-americano LGM-30 (Míssil Minuteman), lançado em 1961, que possuía um disco rígido para a memória principal. Quando a segunda versão do míssil entrou em produção em 1966, o computador guia foi substituído por um novo, sem o disco rígido, que constituiu o primeiro uso em grande volume de circuitos integrados.

Desde suas primeiras aplicações na década de 1960, os sistemas eletrônicos embarcados vêm reduzindo seu preço. Também tem havido um aumento no poder de processamento e funcionalidade. Em 1978 foi lançada pela National Engineering Manufacturers Association dos EUA uma norma para microcontroladores programáveis. Em meados da década de 1980, vários componentes externos foram integrados no mesmo chip do processador, o que resultou em circuitos integrados chamados microcontroladores e na difusão dos sistemas eletrônicos embarcados.

Atualmente, com a disponibilidade de microcontroladores a um custo menor que US$ 1, tornou-se viável substituir componentes analógicos caros como potenciômetros e capacitores por eletrônica digital controlada através de pequenos microcontroladores. Assim sendo, o público leigo não sabe que sua vida é repleta de microcontroladores, embutidos em dispositivos corriqueiros. Por exemplo, o acionamento do relógio de um forno microondas é feito por um pequeno microcontrolador, que recebe, interpreta e aciona o equipamento a partir dos comandos do teclado. Também o aparelho de TV moderno possui pelo menos um microcontrolador, que recebe os comandos do controle remoto e aciona as várias funções. O mesmo ocorre com aparelhos de DVD e até em equipamento de som doméstico de baixo custo. O telefone celular é um notável exemplo de um equipamento eletrônico do tipo embedded system, pois possui em seu interior um microprocessador, que executa diversas funções a partir da programação básica, juntamente com as opções definidas pelo usuário. Nos automóveis, além do sistema de injeção eletrônica, encontram-se microcontroladores no equipamento de som, nas centrais de alarme, no sistema anti-bloqueio dos freios (freios ABS) e no sistema de acionamento dos airbags. Assim sendo, os veículos mais sofisticados fazem uso de uma grande quantidade de microcontroladores; uma fonte consultada afirma que o automóvel BMW 850i possui mais de 100 microcontroladores em seu interior.

Um episódio curioso ocorreu em uma das primeiras conferências em que se discutiu o impacto dos microcontroladores na eletrônica, realizado em 1975 no Hotel Hilton na cidade de Nova Iorque (EUA). Um dos palestrantes, Danny Hillis da empresa Thinking Machines Corporation, previu que o mercado mundial de microcontroladores seria em poucos anos na faixa de milhões de unidades produzidos a cada ano. Um dos participantes do auditório manifestou-se contra esta idéia, afirmando que nunca seriam necessários tanto microcontroladores no mundo. Segundo este participante não identificado, o futuro descrito pelo palestrante seria como se tivéssemos “um microcontrolador em cada quarto deste hotel”. De fato, poucos anos depois outro evento realizou-se no mesmo Hotel Hilton, que nesta época acabara de instalar fechaduras eletrônicas nos apartamentos, acionadas por um cartão magnético entregue ao hóspede. Ou seja, havia um microcontrolador em cada quarto do hotel, embutido na fechadura das portas dos apartamentos.

Sistemas Eletrônicos Embarcados e Software Dedicado:
Como visto, sistemas eletrônicos embarcados são desenvolvidos para uma tarefa específica, ou contrário do computador comum, que pode ser usado em diferentes aplicações. O software escrito para sistemas embarcados é muitas vezes chamado firmware e fica armazenado em uma memória ROM ou memória flash ao invés de um disco rígido. Por vezes o sistema também é executado com recursos computacionais limitados, por exemplo, sem teclado, sem tela e com pouca memória. Sistemas eletrônicos embarcados podem possuir desde nenhuma interface do utilizador (dedicados somente a uma tarefa) a uma interface de utilizador completa, similar à dos sistemas operacionais desktop (em sistemas como PDAs). Sistemas mais simples utilizam botões, LEDs ou telas bastante limitadas, geralmente mostrando somente números ou uma fila pequena de caracteres. Tem sido comum também a adoção de interface baseada em browsers, como é o caso de modems e roteadores, no qual já existe uma conexão padrão Ethernet. Isso evita o custo de uma tela sofisticada, ainda que seja fornecida uma interface complexa e completa a ser acessada em um computador. Sistemas mais complexos utilizam uma interface gráfica completa, usando tecnologias como telas sensíveis ao toque ou aquela em que o significado dos botões depende do contexto da tela, como nos telefones celulares.

Inserção profissional do Engenheiro de Sistemas Eletrônicos Embarcados:
No tocante ao novo Curso de Engenharia Elétrica na UFPR, a proposta de criar a ênfase voltada à Engenharia de Sistemas Eletrônicos Embarcados vem de encontro às necessidades do mercado local. Na verdade tem-se já a produção e o projeto de sistemas eletrônicos embarcados em diversas empresas de Curitiba. Desta forma a demanda por profissionais nesta área não é só uma visão de futuro motivada pela perspectiva da instalação de novas empresas em Curitiba, mas trata-se de uma realidade atual do mercado local. Os profissionais que atuam nesta área atualmente são tradicionalmente recrutados entre egressos de cursos de Engenharia Elétrica com ênfase em Eletrônica. Apesar de possuírem formação adequada nos tópicos de hardware, geralmente os cursos com ênfase em Eletrônica não vão muito a fundo nas disciplinas de programação. Ou seja, para trabalhar com Sistemas Eletrônicos Embarcados os Engenheiros Eletricistas oriundos de cursos de Eletrônica comumente tem que passar por uma etapa adicional de treinamento on the job, voltado para a programação específica dos dispositivos usados em cada caso.

Algumas empresas, localizadas em Curitiba e que trabalham de forma intensa com projeto de sistemas eletrônicos embarcados, são:

Nokia-Siemens Networks (NSN): A Nokia Siemens Networks surgiu em 2006 como uma joint venture, a nível mundial, entre o Grupo de Negócios de Redes da empresa finlandesa Nokia e as operações relacionadas ao fornecimento de equipamentos e soluções para operadoras de redes fixas e móveis da empresa alemã Siemens, com a participação de 50% de cada empresa. Em Curitiba a NSN assumiu parte dos negócios até então sob responsabilidade da divisão Siemens Telecomunicações, desenvolvendo equipamentos para redes de comunicação em alta velocidade para sistemas móveis (telefonia celular) e fixos (redes de dados e de telefonia). O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da NSN em Curitiba reúne aproximadamente 230 funcionários, com perspectiva de crescimento devido ao baixo custo de desenvolvimento apresentado no Brasil, em comparação a centros semelhantes localizados na Europa.

Siemens Enterprise Telecommunication: A Siemens foi a segunda indústria a se instalar na Cidade Industrial de Curitiba, em 1975. O setor da Siemens Telecomunicações que se dedicada a equipamentos voltados para o mercado corporativo foi deixada de fora da joint venture com a Nokia e manteve em Curitiba sua estrutura industrial e de pesquisa e desenvolvimento. Atualmente são fabricados na unidade da CIC terminais IP e equipamentos complementares para telefonia digital. O volume de exportação chega a 40% da produção. Em 2007 a Siemens de Curitiba exportou US$ 70 milhões, sendo que o faturamento da indústria no Brasil totalizou R$ 500 milhões. Para 2008, a previsão é de que estes números sejam superados.

Bematech: Fundada por dois jovens engenheiros em 1990 (um deles, egresso do Curso de Engenharia Elétrica da UFPR), foi a primeira empresa brasileira a fabricar mini-impressoras em larga escala, como também a primeira a fornecer blocos impressores integrados para Terminais de Auto-Atendimento para transações bancárias. Nos últimos sete anos, a companhia vendeu 600 mil equipamentos (hardware e/ou software) para aproximadamente 350 mil clientes finais em todo Brasil. No setor de automação comercial a Bematech é líder na venda de hardware, com presença, por meio de suas impressoras, em 62,1% dos caixas computadorizados (checkouts) dos estabelecimentos automatizados, considerando uma base instalada de 400,1 mil checkouts que contêm impressoras em janeiro de 2006.

Robert Bosch Ltda.: A unidade Curitiba da empresa alemã Bosch foi construída em 1978 e ocupa uma área de 590 mil metros quadrados na CIC. Esta unidade emprega aproximadamente 4.600 colaboradores. É uma unidade fabril voltada para a produção de sistemas de injeção eletrônica para motores ciclo Diesel, sendo líder no mercado brasileiro neste segmento. Tem como responsabilidade também, dentro da estrutura organizacional da empresa Bosch, o abastecimento de todo o mercado das Américas para sistemas de injeção de motores Diesel. Possui um centro de desenvolvimento em Curitiba que trabalha basicamente na redução da emissão de poluentes em motores Diesel e também na adequação de GNV e de bio-combustível para motores Diesel. Este Centro de Pesquisa está também desenvolvendo uma solução eletrônica de injeção combinada de óleo Diesel com GNV para caminhões (dual fuel), inédita a nível mundial.

Positivo Informática: Originária de um curso pré-vestibular implantado em Curitiba em 1974, a Positivo Informática é hoje a maior fabricante de computadores do Brasil e a número um em tecnologia educacional, também exportada para vários países do mundo. Em 2007, a Positivo Informática bateu recordes históricos de vendas, totalizando receita bruta de R$ 2,092 bilhões e 1,389 milhão de PCs vendidos, impulsionada principalmente pela consolidação de sua marca no mercado varejista. Em Curitiba, além de unidade fabril de computadores de mesa e de notebooks, a Positivo Informática mantém um Centro de Pesquisas e Desenvolvimento que se dedica atualmente, entre outras tarefas, ao desenvolvimento do conversor de sinais da TV-Digital, compatível com o Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD). Este trabalho, no qual estão envolvidos egressos do Curso de Engenharia Elétrica da UFPR, envolve a modificação do sistema japonês ISDB-T, pois a decisão do Governo Brasileiro foi que o SBTVD utiliza a codificação de vídeo no padrão H.264/MPEG-4 AVC, enquanto que no Japão é utilizado o padrão MPEG-2.

DATACOM: É uma empresa especializada em soluções para redes metropolitanas de comunicação de dados (Metro Ethernet) para o mercado de operadoras de telecomunicações. A empresa tem já equipamentos instalados em mais de 30 países e apresenta soluções completas desde o backbone até o acesso de serviços. A DATACOM é uma empresa nacional inovadora que acredita na engenharia brasileira para desenvolvimento de tecnologia de ponta. Com mais de 500 funcionários, sendo destes mais de 200 na área de P&D, a DATACOM conta com centro de desenvolvimento em Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis.

Electrolux: A unidade fabril de Curitiba surgiu da compra em 1997 da Refrigeração Paraná S.A., que fabricava os refrigeradores da marca Prosdócimo, pela Electrolux, maior fabricante mundial de eletrodomésticos. A fábrica de Curitiba produzia inicialmente somente refrigeradores e freezers, tendo nos últimos anos modernizado a sua linha de produtos pela adoção de controles eletrônicos de temperatura, para maior eficiência e economia do consumo de energia elétrica. Recentemente também passou a produzir motores para aspiradores de pó. Em 2007 a Electrolux do Brasil ultrapassou a marca de quatro milhões de produtos vendidos apenas no mercado interno, sem contar as exportações. A empresa negocia a abertura de mais uma unidade fabril na região metropolitana de Curitiba, na cidade de Campo Largo, em imóvel onde já funcionou no passado a montadora Chrysler e a empresa de motores de pequeno porte para exportação TMT Motoco.

Wipro: A Wipro é a terceira maior companhia de desenvolvimento de software da Índia e já está no Brasil por meio da aquisição da européia Enabler, especializada em varejo. A Enabler-Wipro tem escritório na cidade de Curitiba, com cerca de 80 funcionários para dar suporte aos clientes globais na América Latina e Estados Unidos. A Enabler-Wipro, além do Brasil, tem escritórios também em Portugal, Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Espanha. O grupo Wipro teve faturamento acima de US$ 2 bilhões em 2006, conta com 56 mil funcionários, 40 centros de desenvolvimento espalhados pelo mundo e em sua carteira 89 clientes da lista das empresas “Global 500”. Os planos são de expansão da sua base em Curitiba, tomando partido do menor custo de operação no Brasil em comparação com as unidades situadas na Europa.

Atos Origin: É uma das principais consultorias mundiais em Tecnologia da Informação, e está abrindo um Centro de Offshore em Curitiba. A Atos Origin é um prestador internacional de serviços de tecnologia da informação, que gera receitas anuais superiores a 5,4 bilhões de Euros e emprega mais de 50 mil pessoas em 40 países. A instalação do Centro de Offshore em Curitiba da empresa Atos Origin prevê a contratação de mil profissionais em 2008, até chegar a um total de dois mil em 2010.

GLT do HSBC: O banco HSBC instalou-se em Curitiba com a aquisição da massa falida do Banco Bamerindus. Desde 2006 tem em Curitiba uma unidade denominada “Centro de Tecnologia Global” (GLT), única existente no Brasil. Este é o terceiro centro deste tipo da organização em todo o mundo. Os outros dois centros estão hoje na Índia, com 3,7 mil funcionários, e na China, com mil empregados. O GLT do HSBC em Curitiba tem atualmente cerca de 200 funcionários, com previsão para chegar a ter um total de dois mil profissionais no prazo de três anos.

SIEMENS: A divisão Power Transmission and Distribution da empresa Siemens tem uma parceira com o LACTEC na área de software para gerenciamento de sistemas de energia elétrica já há dois anos. O contrato foi firmado inicialmente para o desenvolvimento de uma nova versão do software de supervisão comercializado pela Siemens, principalmente no mercado norte-americano de utilities de energia elétrica. A equipe inicial foi formada por oito grupos de pesquisa, num total de 42 pessoas. Recentemente a empresa Siemens renovou o contrato com a LACTEC para um novo projeto a ser desenvolvido até 2012, destinado ao desenvolvimento completo de soluções aplicadas no segmento de energia. A intenção em 2008 é contratar mais 80 pesquisadores, que irão a Minneapolis (EUA), sede da divisão Power Transmission and Distribution da Siemens, para um treinamento específico por 30 a 90 dias. Após isso os profissionais retornarão a Curitiba, que será doravante a sede mundial de desenvolvimento de software para a divisão Power Transmission and Distribution da Siemens.

No que a ênfase em Sistemas Eletrônicos Embarcados difere de outros cursos de Engenharia?
A proposta do turno noturno do Curso de Engenharia Elétrica na UFPR, com ênfase em Engenharia de Sistemas Eletrônicos Embarcados, conduz a um currículo em muitos aspectos semelhantes aos cursos de Engenharia da Computação. No entanto, os cursos de Engenharia da Computação costumam ir bastante a fundo no estudo da arquitetura de computadores de uso genérico, incluindo assim tópicos em compiladores e estruturas de dados.

No currículo do turno noturno do Curso de Engenharia Elétrica da UFPR as disciplinas voltam-se mais aos microcontroladores simples e de baixo custo do que aos poderosos microprocessadores dos computadores pessoais, habilitando o egresso a desenvolver sistemas eletrônicos digitais para aplicações específicas. É interessante também observar que, na legislação mais recente emanada pelo CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005), as atividades referentes a Sistemas Embarcados estão listadas entre as atribuições dos Engenheiros de Eletrônica, e não nas dos Engenheiros de Computação.

Com esta colocação, a ênfase em Engenharia de Sistemas Eletrônicos Embarcados no turno noturno de Engenharia Elétrica da UFPR tem um caráter inédito a nível nacional, uma vez que não foi encontrado nas referências pesquisadas nenhum outro curso de graduação com este perfil no Brasil. Já no exterior a ênfase em Embedded Systems é presença comum em cursos de Engenharia de diversas instituições de reconhecida competência.

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