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 Modelagem

Quando trabalhamos com termistores, normalmente nos utilizamos de dois tratamentos diferentes: o tabular e o matemático.

 

Tratamento Tabular:

O tratamento tabular consiste em utilizar os dados obtidos pelo termistor após diversos ensaios. Esta forma, é mais fácil de se analisar quando vamos trabalhar em pequenas variações de temperatura e/ou quando dispomos de um sistema aonde o tratamento matemático é complicado, como por exemplo sistemas microcontrolados simples.

Neste caso, apenas inserimos os dados recolhidos em ensaios do tipo de termistor em questão no nosso firmware ou os utilizamos diretamente em nossos cálculos do circuito.

O maior problema deste método é que, se o transdutor se tornar obsoleto e for substituído por outro, todos os dados dos ensaios devem ser alterados(e ainda assim com cuidado, pois devemos ver se as medidas foram feitas nas mesmas temperaturas).

Ou seja, se mudarmos o termistor, podemos ter de mudar boa parte do sistema.

 

Tratamento Matemático:

Se fizermos duas medidas da resistência de um termistor em temperaturas distintas, podemos achar o seguinte coeficiente:

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Uma vez obtido o coeficiente B, uma resistência e uma temperatura, podemos obter a resistência do termistor para qualquer temperatura.

Ou seja, o circuito pode ter apenas 3 fatores de calibração.

A maior desvantagem deste método é a complexidade em obter o resultado da função, pois muitas vezes o sistema a ser projetado possui uma baixa capacidade de processamento matemático(implementar exponencial em arquitetura RISC em uma programação baseada em múltiplas tarefas não me parece muito fácil).