sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Aula inaugural de 2010 será no dia 2 de março

A aula inaugural do ano letivo de 2010 do Curso de Engenharia Elétrica da UFPR será no dia 2 de março (terça feira). Para permitir a presença tanto dos alunos do turno diurno como do turno noturno, a aula inaugural terá início às 19 horas.

O local será o Auditório do Setor de Tecnologia, localizado no primeiro andar do Edifício Administrativo do Centro Politécnico (foto).

A aula é destinada aos calouros do curso, pois serão dadas informações importantes sobre o curso e sobre a universidade. A Coordenação do Curso convida também aos pais, mães e familiares dos novos alunos a estarem também presentes, criando um ambiente comemorativo da entrada dos novos estudantes na mais antiga universidade brasileira. Os alunos dos demais períodos são também convidados, juntamente com os professores e servidores técnico-administrativos vinculados ao Departamento de Engenharia Elétrica da UFPR.

Durante a aula inaugural os novos alunos deverão assinar o documento de confirmação de matrícula, necessária para a efetivação do seu registro acadêmico na UFPR.

Obs.: Apesar da Aula Inaugural estar marcada para o dia 02, as aulas regulares do curso começam no dia 01 de março de 2010. O motivo da Aula Inaugural do curso ter sido marcada para o segundo dia letivo é que geralmente a Reitoria promove algum tipo de solenidade no primeiro dia de aula do ano letivo!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Reportagem da RPC consulta professor Horácio Tertuliano da UFPR sobre explosão de aparelho celular


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Curso de Engenharia Elétrica da UFPR recebe novos computadores

O Departamento de Engenharia Elétrica recebeu recentemente novos computadores para renovar os equipamentos disponibilizados aos alunos e professores nos laboratórios didáticos. A licitação pública promovida pelo Setor de Tecnologia teve como vencedora a subsidiária brasileira da empresa norte americana Dell, Inc.

Para o Curso de Engenharia Elétrica foram fornecidos microcomputadores equipados com microprocessador Intel de núcleo duplo, com unidades de disco rígido de 250 GB. A maioria dos monitores LCD é de 19 polegadas tipo widescreen, sendo também fornecidos alguns monitores LCD de 22 polegadas, também widescreen, para aplicações específicas.

As fotos mostram os trabalhos de instalação dos novos microcomputadores no laboratório didático da sala PK-4 (clique em cada foto para amplia-la). Está sendo também montado um novo laboratório didático de microcomputadores na sala PK-2. Alguns microcomputadores serão também instalados no Laboratório de Eletrônica e nas salas de aula, para serem usados nas aulas e apresentações com os projetores multimídia ali existentes.

Os recursos para a compra destes computadores foram frutos da adesão do Setor de Tecnologia ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Públicas (REUNI), do governo federal, através do qual a UFPR passou a ofertar o turno noturno do Curso de Engenharia Elétrica.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Portaria do Ministério das Comunicações abre novo campo de trabalho para Engenharia Elétrica nas emissoras de rádio e TV

As empresas de rádio e televisão têm até dia 13 de abril para apresentar ao Ministério das Comunicações (MC) informações sobre o responsável técnico pela emissora. A determinação consta da Portaria nº 3, emitida pela Secretária de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério, emitida dia 13 de janeiro de 2010. A decisão é resultado de uma luta antiga do CONFEA para que as empresas mantenham em seus quadros profissionais com qualificação técnica para supervisionar os serviços de radiodifusão.

De acordo com o engenheiro eletricista Marcelo Peral Rengel, da Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas, havia uma confusão entre a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) relativa ao projeto de execução ou instalação da emissora e a ART relativa ao desempenho de supervisão técnica. Em 2004, ele fez um requerimento ao Ministério Público dando conta que a Portaria nº 160/87, que estabelece as qualificações mínimas dos responsáveis técnicos pelos serviços de radiodifusão, não estava sendo cumprida.

"Consideramos imprescindível que o Ministério das Comunicações exija a apresentação de ART tanto dos responsáveis pelo projeto e instalação dos transmissores quanto dos supervisores técnicos das emissoras, porque a ART é o instrumento que permite a fiscalização por quem de direito, seja a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), seja o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA)", afirma Marcelo. Ele destaca que vários problemas técnicos decorrentes de transmissões clandestinas ou irregulares têm origem na ausência do supervisor técnico, o que sobrecarrega a fiscalização da Anatel e dificulta o gerenciamento do espectro de freqüências de radiocomunicação.

Marcelo considera a Portaria uma vitória dos engenheiros e estima que de 1,5 mil a 3 mil profissionais sejam necessários para que as empresas possam cumprir a nova exigência do MC. "Muitos desses cargos são hoje ocupados por leigos. No Sistema de Controle de Radiodifusão, da Anatel, havia um campo inoperante relativo ao responsável técnico pela emissora. A Portaria vai ao encontro da legislação sobre o tema", afirma. "É um grande avanço em termos de regularização de cargos e deverá ter reflexo tanto na regularidade das contratações como na qualidade dos trabalhos".

Fontes: CONFEA e Ministério das Comunicações

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Calouros de Engenharia Elétrica fazem registro no dia 3 de fevereiro

A UFPR iniciou hoje o registro acadêmico e as matrículas dos aprovados no Vestibular de 2010. O processo é realizado no Núcleo de Assuntos Acadêmicos, NAA, na Praça Santos Andrade, 50, Centro (Prédio Central da UFPR).

Para o curso de Engenharia Elétrica, os calouros estão sendo convocados para comparecerem na quarta feira, dia 3 de fevereiro, no horário das 9:30 horas. Esta convocação vale para os aprovados para o turno noturno e também para os aprovados para iniciar o curso diurno no primeiro semestre de 2010. Para os candidatos aprovados para o segundo semestre e que não tenham optado, no ato de inscrição, pelo remanejamento para o 1º semestre, o registro acadêmico será realizado no dia 29 de abril, também no NAA.

O processo de registro é bastante simples, bastando ao calouro entregar os documentos relacionados abaixo, que são conferidos no próprio local. A matrícula é feita automaticamente em todas as disciplinas referentes ao primeiro período do curso (os horários para o primeiro semestre letivo de 2010 estão disponíveis no site da Coordenação do Curso). Logo após a matrícula, os calouros são encaminhados a uma sala do prédio central onde recebem uma rápida explanação sobre o funcionamento da universidade e suas pró-reitorias. Aprovados em cotas raciais são submetidos no local a uma banca para verificar se eles atendem às especificações da UFPR para a vaga.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

No momento do registro, o candidato classificado deverá entregar os seguintes documentos:
a) duas fotocópias autenticadas da ficha modelo 19 (Histórico Escolar do Ensino Médio acompanhado do certificado de conclusão do Ensino Médio) ou duas cópias autenticadas do Diploma registrado na Secretaria de Educação
para quem fez curso em nível técnico de ensino médio (2.º grau) ou duas cópias autenticadas do Diploma devidamente registrado para quem já concluiu o Ensino Superior. Para os candidatos de inclusão social, tanto na apresentação da ficha modelo 19 quanto na do diploma, deverá ficar comprovado que cada uma das séries foi cursada com aprovação em escola pública no Brasil;
b) fotocópia autenticada da certidão de nascimento ou casamento;
c) fotocópia autenticada da cédula de identidade;
d) fotocópia autenticada do CPF;
e) procuração pública ou instrumento particular, desde que com firma reconhecida em cartório, ao seu representante, para efetuar procedimentos do registro acadêmico, se o candidato estiver impossibilitado de comparecer, devendo o candidato de inclusão racial assinar pessoalmente a declaração prevista na alínea f), conforme estipulado no Guia do Candidato;
f) para os candidatos de inclusão racial, além dos itens acima, declaração de próprio punho, perante autoridade constituída da UFPR, conforme modelo constante no Guia do Candidato, de que é de cor preta ou parda e possui os traços fenotípicos que o caracterizam como pertencente ao grupo racial negro;
g) para os candidatos de inclusão social, oriundos de escola pública, além das alíneas a), b), c) e d), uma fotocópia autenticada da ficha modelo 18 (Histórico Escolar do Ensino Fundamental – 1ª a 8ª séries) devendo ficar comprovado através da documentação apresentada que cada uma das séries foi cursada com aprovação em escola pública no Brasil.
h) para os candidatos que concluíram o Ensino Médio no exterior, além das alíneas a), b), c) e d), apresentar duas fotocópias autenticadas do documento de revalidação e/ou equivalência de estudos no Brasil.
i) para os estrangeiros, carteira de identidade – RNE – Registro Nacional de Estrangeiro

Aulas começam dia 01 de março

O calendário das atividades didáticas da UFPR para 2010 foi definido no final de 2009 pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) através da Resolução 66/09 (clique aqui para obter o texto completo).

Segundo esta determinação, as aulas do primeiro semestre letivo de 2010 começarão no dia 01 de março e as do segundo semestre em 09 de agosto. Uma versão reduzida do calendário didático de 2010 foi preparada pela Coordenação do Curso de Engenharia Elétrica (clique aqui para obte-la).

Está prevista no segundo semestre a realização da Semana Acadêmica do Curso de Engenharia Elétrica no período de 13 a 17 de setembro.

Horizon Report 2010: Seis tecnologias mudarão a universidade e a economia

Ethevaldo Siqueira é jornalista especializado em tecnologias. Ele escreve uma coluna semana no jornal O Estado de S.Paulo e mantém um blog sobre tecnologia com grande número de seguidores regulares. O artigo a seguir, publicado n´O Estado de S. Paulo em 24 de janeiro de 2010, foi fruto de uma visita que o jornalista fez recentemente a várias empresas eno Vale do Silício na Califórnia (EUA).

Seis tecnologias mudarão a universidade e a economia
24 de janeiro de 2010
Ethevaldo Siqueira
de Berkeley, EUA


Seis tecnologias emergentes podem fazer uma verdadeira revolução na universidade, na pesquisa científica e na economia dos países nos próximos cinco anos. São elas: computação móvel, conteúdo aberto (open content), livros eletrônicos (e-books ou e-readers), realidade aumentada, computação baseada em gestos e, por fim, a análise de dados visuais.

No curto prazo, ou seja, nos próximos 12 meses, a computação móvel e o conteúdo aberto deverão alcançar seu ponto máximo de utilização. Em três anos, assistiremos à explosão dos livros eletrônicos e da realidade aumentada. Num horizonte mais distante, de cinco anos, estarão amadurecendo a computação baseada em gestos e a análise de dados visuais.

Essas são as conclusões básicas do Horizon Report 2010, em sua sétima publicação anual. (Link para download do documento em inglês, no formato pdf, no pé deste texto.) Esse relatório de tendências descreve o trabalho continuado do Projeto Horizon, num esforço colaborativo entre o Consórcio New Media (NMC, na sigla em inglês) e a Educause Learning Initiative (ELI), que têm contado com a contribuição de mais de 400 líderes nos campos de indústria, negócios, tecnologia e educação, ao longo dos últimos sete anos.

Comecemos pelos grandes fatores de transformação da universidade. O primeiro deles é a necessidade de ampliação da interdisciplinaridade. Testemunhei um dos melhores exemplos dessa nova postura ao visitar, há pouco mais de uma semana, a Universidade da Califórnia em Berkeley.

O brasileiro Jean Paul Jacob, cientista emérito e professor, diz que em seu laboratório, na Universidade de Berkeley, denominado Citris, trabalham lado a lado mais de uma centena de cientistas das mais diversas formações: engenheiros, físicos, sociólogos, economistas, psicólogos, filósofos, artistas e muitos outros. O Citris (sigla de Center for Information Technology Research in the Interest of Society) é uma unidade de pesquisa de vanguarda dentro da Universidade de Berkeley.

Esse centro é apenas um exemplo do que já acontece em toda a Universidade de Berkeley, que "visa mudar o perfil do cientista do modelo I para o modelo T". No primeiro caso, o cientista domina em profundidade apenas um segmento cada vez mais estreito de determinada ciência ou campo do conhecimento. Nesse segmento, ele sabe tudo, em grande profundidade, mas quase nada sobre áreas vizinhas.

No modelo T, o cientista continua a ser um especialista com conhecimentos profundos em um segmento, mas tem grande familiaridade com muitas áreas vizinhas. Assim, o novo engenheiro, por exemplo, além de maior competência em sua especialidade, conhece muitas áreas ligadas à engenharia em geral, e está preparado e motivado para o relacionamento com problemas sociais, culturais, políticos, econômicos e até artísticos.

GRANDES TENDÊNCIAS
Segundo o Horizon Report 2010, a abundância de recursos e relacionamentos que se tornaram viáveis e acessíveis pela internet nos desafia de forma crescente a rever o papel do educador, como formador do caráter e facilitador do processo de qualificação dos futuros cidadãos.

A universidade, por sua vez, deve considerar a importância do valor, único e precioso, que pode e deve acrescentar a um mundo em que a informação está em todo lugar e no qual lhe compete contribuir para desenvolver no estudante o bom-senso e a capacidade de avaliação da credibilidade da informação, entre outras competências essenciais.

Curiosamente, nestes novos tempos, torna-se ainda mais relevante o papel clássico da universidade de orientar e preparar o jovem para o mundo em que ele vai viver – ou seja, o mesmo papel central da universidade quando ela alcançou sua forma moderna no século 14.

Milhões de pessoas buscam hoje o conhecimento, mas enfrentam as restrições formais, bem como o excessivo conservadorismo das velhas instituições. Esses obstáculos acabam impedindo a realização das aspirações dessa multidão de seres humanos que gostaria de poder trabalhar, aprender e estudar em qualquer momento e em qualquer lugar.

Neste novo mundo cada vez mais congestionado – em que os jovens devem aprender a equilibrar suas demandas de casa, trabalho, escola e família –, a vida cria um conjunto de desafios logísticos com os quais os estudantes têm de lutar cada dia mais.

Que fazer diante das necessidades de milhões de pessoas, jovens ou adultas, que querem e precisam de acesso fácil ao conhecimento e no tempo certo? A maior disponibilidade de informação tem implicações profundas para a aprendizagem informal, assim como as noções de aprendizagem no tempo certo (just-in-time) e a aprendizagem não buscada (found). Ambas as formas podem maximizar o impacto da aquisição de conhecimento, de forma eficaz e no tempo adequado.

O PODER DA NUVEM
As tecnologias que usamos, ressalta o Horizon Report 2010, são a cada dia mais baseadas na nuvem, isto é, na internet (cloud-based) e nossas noções de apoio da tecnologia da informação (TI) são, também, sempre mais descentralizadas.

A aceitação contínua e a adoção de aplicações e serviços baseados na nuvem estão mudando não apenas os meios com que configuramos e usamos o software e os arquivos de armazenamento, mas também como conceituamos aquelas funções. Não importa onde nosso trabalho é armazenado. O que importa é que a informação de que precisamos esteja acessível onde quer que estejamos, seja qual for o dispositivo que usemos.

Globalmente e a grosso modo, estamos usando cada dia mais um modelo de software baseado em browsers, independentemente do dispositivo utilizado.

COLABORAÇÃO
O trabalho dos estudantes e acadêmicos está sendo visto cada dia mais como colaborativo por natureza, e há mais cooperação entre os departamentos e mesmo entre as diversas universidades.

Enquanto esta tendência não se amplia, tanto quanto outras listadas no relatório Horizon, os resultados ainda são modestos. Mas suas perspectivas são animadoras. Assim, naquelas escolas que já criaram um clima que permite a estudantes e professores trabalharem juntos em busca dos mesmos objetivos, a pesquisa torna-se um trabalho altamente estimulante, mesmo para estudantes de primeiro ano.

NOVA UNIVERSIDADE
O mundo precisa de uma nova universidade. Por isso, o papel da academia e o modo de preparar os jovens para a vida futura estão mudando. Em 2007, a American Association of Colleges and Universities recomendou entusiasticamente o emprego das tecnologias emergentes e seus aplicativos pelos estudantes, a fim de que eles ganhem sempre maior experiência em “pesquisa, experimentação, aprendizagem baseada em problemas, e outras formas de trabalho criativo”, em especial nos campos de estudo que eles escolheram.

Cabe à academia adaptar o ensino e as práticas de aprendizagem não apenas à satisfação das necessidades de hoje dos alunos, mas enfatizar a investigação crítica e a flexibilidade mental, dar aos estudantes as ferramentas necessárias à execução de suas tarefas, conectar os estudantes às questões sociais mais amplas, mediante o engajamento cívico, e encorajá-los a aplicar sua aprendizagem na solução de problemas complexos em larga escala.

Novas formas educativas de programação, editoração e pesquisa continuam a emergir, mas os meios apropriados para medi-las e avaliá-las estão cada dia mais distantes.

A alfabetização digital – ou seja, o conhecimento e a utilização eficaz de todos os meios e tecnologias digitais da comunicação e da informação – continua a ganhar importância cada dia maior, como competência ou habilidade básica em cada disciplina e profissão. Mas isso não pode ser levado ao extremo ou ser considerado norma rígida, pois a tecnologia evolui continuamente.

Essa habilidade no uso das tecnologias digitais deve ser menos voltada para ferramentas e bem mais para os seus fins, o modo de ver e pensar, de elaborar a narrativa. E está comprovado que as habilidades e padrões baseados em ferramentas e plataformas são algo efêmero e difícil de sustentar-se.

A cada dia, no entanto, as instituições têm estreitado mais seus objetivos, como resultado da redução dos orçamentos no cenário da atual crise econômica mundial.

CELULAR E LAPTOP
As duas maiores tendências tecnológicas no curto prazo, ou seja, nos próximos 12 meses, são computação móvel e conteúdo aberto.

Entendida como uso de dispositivos pessoais com capacidade de conexão à rede de que os estudantes já dispõem, a computação móvel já é utilizada em muitas universidades. Antes que seu uso se espalhe ainda mais, no entanto, há preocupações sobre algumas questões, como a da privacidade, da administração das salas de aula e do acesso.

Virtualmente, todos os estudantes de universidades levam consigo algum tipo de dispositivo móvel. Assim, se esses jovens já dispõem de meios de conexão móvel à rede – como celulares e laptops –, a oportunidade de ampliar sua utilização é excelente. E a conectividade da rede celular torna-se cada dia maior. Todas essas formas de computação móvel favorecem o aproveitamento no maior grau de colaboração e comunicação.

Dispositivos que vão de smartphones a netbooks são ferramentas portáteis que elevam a produtividade, auxiliam a comunicação e oferecem uma gama crescente de atividades inteiramente apoiadas em aplicações projetadas especialmente para dispositivos móveis.

CONTEÚDO ABERTO
Para muitos educadores, o acesso amplo e gratuito ao conteúdo do conhecimento equivale a um processo gigantesco de democratização do conhecimento a ser conduzido pela maioria das universidades do mundo, graças à internet e aos meios de comunicação em geral.

O mundo caminha para essa realidade. Quando visitava Berkeley há poucos dias, vi em diversos monitores a repetição de aulas da universidade, livremente oferecidas a quem quiser aprender, estudar remotamente ou atualizar-se. Isso significa que todo o conteúdo das aulas de Berkeley está disponível na internet, em IPTV, para acesso gratuito, a qualquer pessoa, dentro e fora da universidade.

Esse movimento de abertura do conteúdo começou há cerca de 10 anos, quando escolas como o Massachusetts Institute of Technology (MIT) passaram a permitir que suas aulas e cursos se tornassem disponíveis, gratuitamente, a qualquer cidadão. Hoje, há dezenas de outras universidades que adotam o mesmo procedimento em todo o mundo. A abertura desse conteúdo 24 horas por dia representa uma mudança profunda no modo como os alunos estudam e aprendem. No Brasil, a Escola de Administração da Fundação Getúlio Vargas já oferece esse conteúdo aberto, mas apenas em alguns cursos, gratuitamente a quem quiser. A maioria das universidades brasileiras, no entanto, ainda resiste à ideia do open content.

Muito mais do que uma coleção de materiais para cursos online, o conteúdo aberto transforma-se na resposta aos crescentes custos da educação, ao desejo de acesso de muitos cidadãos ao conhecimento e à informação em áreas onde tal acesso é difícil.

HORIZONTE DE 3 ANOS
Os livros eletrônicos e a realidade aumentada são duas outras tecnologias que, muito provavelmente, começaremos a ver adotadas de forma cada vez mais ampla, apoiadas em duas tecnologias já consolidadas que decolaram através das redes celulares globais e da internet.

Progressivamente, e-books e realidade aumentada estão, de fato, caindo no gosto e na cultura populares. Ambos já são usadas na prática num surpreendente número de universidades. E espera-se que sejam ainda mais utilizados num horizonte de dois a três anos.

Os livros eletrônicos não são novos, mas hoje são muito mais evoluídos e dispõem de muitos recursos. Foram lançados diversas vezes ao longo de aproximadamente quatro décadas. Mas o que ocorreu nos últimos 12 meses é algo diferente quanto à aceitação e ao uso. Os melhores projetos combinam não apenas a capacidade da leitura eletrônica, da comunicação sem fio, do armazenamento muito maior, da ampliação do tamanho dos textos, da possibilidade de anotações nos próprios textos digitais, das telas de LED orgânico (OLED) de alta resolução, da aquisição de dezenas ou centenas de outros textos de digitais.

E muito importante: eles prometem baixar os custos editoriais, poupar o estudante de carregar quilos de livros de texto e ainda reduzir o consumo de papel, dando uma contribuição muito positiva à preservação de recursos naturais e do meio ambiente.

A realidade aumentada, por sua vez, é uma das mais recentes inovações na indústria eletrônica, que sobrepõe gráficos, áudio e outros melhoramentos das telas dos computadores sobre o ambiente real. Muito mais rica de possibilidades do que os gráficos estáticos da tecnologia de TV, ela pode arranjar e empilhar gráficos para cada perspectiva e ajustar as imagens a cada movimento da cabeça e dos olhos do usuário.

O desenvolvimento da tecnologia exigida pelos sistemas de realidade aumentada, entretanto, ainda está em curso nos laboratórios tanto de universidades quanto de empresas. Nos próximos 10 anos, ou menos, deverão chegar ao mercado os primeiros sistemas de realidade aumentada produzidos em massa.

No passado, a realidade aumentada exigia o uso de equipamentos especializados, nenhum deles portátil. Hoje, as aplicações para laptops e smartphones cobrem a informação digital no mundo físico rápida e facilmente. Em mais dois ou três anos, ela começará a espalhar-se pelos campus universitários e chegar ao mercado de consumo doméstico e profissional.

PRÓXIMOS 5 ANOS
Finalmente, mais duas tecnologias que poderão viabilizar-se num horizonte de quatro a cinco anos: a computação gestual, ou seja, baseada em gestos (gesture-based computing) e a análise de dados visuais. Nesse horizonte, elas deverão estar em pleno uso por milhões de pessoas, mas já podem ser utilizadas hoje mesmo, em casos isolados.

Embora exista grande interesse no desenvolvimento de ambas as tecnologias e enormes volumes de recursos estejam sendo investidos em pesquisa em ambas as áreas, nenhuma delas chegou a disseminar-se ou estar presente nas universidades.

A computação gestual tem sido mostrada em diversos protótipos no mercado de eletrônica de entretenimento, com um bom número de aplicações em treinamento, pesquisa e estudo, embora esta tecnologia ainda não tenha chegado praticamente às escolas. Seus dispositivos são controlados por movimentos dos dedos, da mão, do braço e do corpo.

Há diversas aplicações na área de jogos. Na computação gestual, os dispositivos reconhecem e interpretam gestos e movimentos do usuário como comandos e controles. É claro que o uso dessa tecnologia exige treinamento prévio para que o usuário aprenda como funciona o sistema.

A análise de dados visuais é uma mistura de estatística, data mining e visualização, um campo emergente que promete tornar possível a qualquer pessoa examinar cuidadosamente, exibir e entender conceitos complexos e interrelações.

Como meio para descobrir e entender padrões em grandes conjuntos de dados via interpretação visual, a análise de dados visuais está sendo usada para análise científica de processos complexos. À medida que as ferramentas para interpretar e exibir os dados se tornam mais sofisticadas, modelos podem ser manipulados em tempo real e os pesquisadores podem navegar e explorar dados por meios que não eram possíveis anteriormente.

Copyright 2010 – O Estado de S. Paulo

Como leitura complementar, o jornalista sugere um artigo do professor Fredric M. Litto, criador da Escola do Futuro, da Universidade de São Paulo: A Nova Ecologia do Conhecimento: Conteúdo Aberto, Aprendizagem e Desenvolvimento. Também está disponível para download o documento Horizon Report 2010, em inglês, no formato pdf.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Procedimentos para Matrícula em Disciplina Isolada

Como instituição pública e gratuita, a Universidade Federal do Paraná permite que alunos de outras instituições de ensino superior ou detentores de diploma de Ensino Médio cursem até três disciplinas por semestre ou ano letivo, de qualquer um dos cursos de graduação oferecidos. Este caso é chamado de Matrícula em Disciplinas Isoladas e a unica condição é que existam vagas sobrando nas disciplinas e turmas desejadas. Não é cobrada nenhuma taxa ou contribuição para quem desejar cursar as disciplinas na modalidade de Matrícula em Disciplinas Isoladas.

Para o primeiro semestre letivo de 2010, a Matrícula em Disciplinas Isoladas deve ser feita somente nos dias 10 e 11 de março, no Núcleo de Acompanhamento Acadêmico (NAA) da UFPR. O NAA funciona de segunda a sexta-feira de 9 as 19 horas no edifício histórico da UFPR na Praça Santos Andrade. Os telefones do NAA são 41-3310-2674 / 3310-2800 / 3310-2602

O procedimento para quem desejar fazer a matrícula em disciplinas isoladas ofertadas pelo Curso de Engenharia Elétrica da UFPR é o seguinte:

1) Verificar no site do Curso de Engenharia Elétrica os horários das turmas do primeiro semestre letivo de 2010. Anotar os códigos das disciplinas que deseja fazer. Disciplinas obrigatórias do início do curso podem vir a ter as turmas lotadas; disciplinas optativas costumam ter algumas vagas sobrando.

2) Obter o formulário Requerimento de Matrícula em Disciplinas Isoladas (clique aqui). Preencha o requerimento com os seus dados e as disciplinas escolhidas (máximo 3 disciplinas).

3) No dias 8 ou 9 de março comparecer à Secretaria do Departamento de Engenharia Elétrica da UFPR (Centro Politécnico - Edifício do Curso de Engenharia Elétrica) com o requerimento preenchido para verificar se há vagas disponíveis nas turmas desejadas e obter a autorização do Chefe do Departamento. O telefone de contato com o Departamento de Engenharia Elétrica é 41-3361-3229 e o horário de atendimento é de 9 às 12 horas e de 14 às 17 horas.

4) Levar o requerimento ao NAA no dia 10 ou 11 de março. É necessário anexar ao requerimento cópias do RG e CPF e apresentar Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou Superior.

Se houver vagas nas disciplinas que a pessoa tiver interesse em cursar, o NAA vai fornecer ao interessado um número de registro temporário (GRT) e o nome da pessoa será incluindo nas listas de chamada das disciplinas. A pessoa deverá frequentar as aulas normalmente e fazer as provas e trabalhos regulares das disciplinas. É de todo conveniente entrar em contato com o professor da disciplina nos primeiros dias de aula, identificando-se que não é aluno regular do curso e estará frequentando as aulas na modalidade de Matrícula em Disciplina Isolada. É importante também expor ao professor os motivos que levaram a cursar a disciplina.

Obtendo aprovação, no final do período letivo o NAA vai emitir para a pessoa um certificado de aproveitamento com as notas e frequencias obtidas nas disciplinas.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Intel lança microprocessadores com tecnologia de 32 nanômetros

A Intel lançou uma série de novos processadores para computadores, em meio à busca da companhia para manter sua posição dominante no mercado e expectativas de aumento da demanda. Os novos microprocessadores, desenvolvidos para equipar microcomputadores desktops e também para notebooks, são os primeiros de uma nova geração de circuitos integrados com transistores menores que, segundo a Intel, vão melhorar o desempenho e diminuir o consumo de energia.

O lançamento da Intel veio antes de sua principal rival, a Advanced Micro Devices (AMD), que só deve lançar uma linha nova de microprocessadores com tecnologia de transistores de 32 nanômetros, até 2011; um nanômetro equivale a um milionésimo de milímetro.

"É importante porque são seus primeiros produtos de 32 nanômetros, mas se olharmos o que estão lançando em termos de notebooks e desktops, veremos que eles já têm uma vantagem sobre a AMD", disse o analista da Real World Technologies, David Kanter.

O presidente da Intel, Paul Otellini, afirmou durante a Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, que a companhia espera capitalizar sobre um mundo hiperconectado formado por produtos de todos os tipos. "Todo aparelho eletrônico vai eventualmente se conectar à internet", afirmou o executivo na feira.

Fonte: Folha Online

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Federação alerta para a escassez de engenheiros no Brasil

Pode faltar mão de obra especializada em engenharia no Brasil para preparar a Copa do Mundo de 2014, disse o presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Pinheiro. Segundo ele, a falta de profissionais qualificados pode acabar provocando uma paralisação no desenvolvimento brasileiro. "Muitas empresas vão ter que importar profissionais. E nós somos totalmente contra isso".

O presidente da FNE afirmou que o Brasil tem muita expertise (profissionais competentes) no setor de engenharia e, por isso, muitos profissionais acabam sendo contratados no exterior.

Com atrair um número maior de jovens, a federação elaborou um material de divulgação que foi distribuído a estudantes do segundo grau. "Tem que duplicar o número de formandos nos próximos cinco anos", disse. A meta é elevar para 60 mil o número de formandos por ano em engenharia até 2014.

Nas décadas de 70 e 80, a carreira de engenharia disputava com a de medicina a preferência dos vestibulandos. "Tivemos 20 anos de estagnação econômica. Os engenheiros migraram para outras áreas, como a de finanças", avaliou. De acordo com a FNE, mais de 100 mil alunos entram nos cursos de nível superior de engenharia, mas apenas 30 mil se formam a cada ano.

Pinheiro estima que existam atualmente no Brasil cerca de 500 mil engenheiros na ativa. "É [um número] muito pequeno para a demanda", analisou. Segundo ele, o aumento de engenheiros qualificados atenderá ainda às Olimpíadas de 2016, à exploração do petróleo na camada pré-sal e às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Fonte: Gazeta do Povo - Quarta-feira, 16/12/2009

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